Experimentei o Bairro Alto... pela segunda vez. Visto que a primeira deixou uma má impressão, fui só certificar-me que as primeiras impressões são, em circunstâncias normais, as mais correctas!
E não fiquei desiludido! É mau...
Fui lá com o intuito de provar uma bebida que me tinham dito que era fantástica. Siga. Estou de férias, porque não!? Deixo o carro no parque, naturalmente, pois não sou daqueles que prefere estar sujeito a uma multa, carro bloqueado ou vidros partidos do que pagar 2 ou 3€ por um estacionamento, e sigo mais dois amigos até ao centro, ao coração, melhor ainda, ao centro do coração do Bairro e realmente olho para aquele cenário e pergunto-me enquanto tentava passar no meio daquele, digamos, grupo de gente: "como é que é possível haver tanta gente com mau gosto?" Eu sei que gostos não se discutem, mas entre um gosto diferente e o senso comum... eu voto no senso comum!
Lá ando eu à procura da tal tasquinha que vende a "bebida fantástica", cujo nome é desconhecido para mim e para quem está comigo, tal como a rua em que essa tasca se encontra, ou seja, é como tentar achar um brasileiro que seja inteligente ou uma brasileira que não seja putéfia... impossível!
Andámos para cima, viemos para baixo, voltámos acima e finalmente compreendi a teoria da relatividade!!
Entro numa rua em que de repente só via era rapazinhos com aquelas calças muito justas (a ponto de fazer os tomatinhos roçarem nos pulmões) e aquelas raparigas com cabelo muito curto e pose à camionista, rua essa que eu carinhosamente apelidei de "Rua dos Fofinhos". Apresso-me a sair dessa rua (acho que o meu subconsciente homofóbico falou mais alto) e sigo para uma outra que fazia a "rua dos fofinhos" parecer a Avenida da Liberdade em toda a sua glória!! Só via era gajos a injectarem-se e gajas que estavam sentadas só porque simplesmente não se conseguiam levantar. Nesse momento (e apenas nesse momento) a homossexualidade tornou-se a solução... toca a dar a volta e passar outra vez na "rua dos fofinhos"... Teoria da relatividade!
Depois de "n" voltas ficámos a saber que a tasca que tanto procurávamos chamava-se "Arroz Doce", e após consulta na internet, lá ficámos a saber que está na Rua da Atalaia!! Finalmente!!
Estou à porta do "Arroz Doce"... nome da bebida principal: Pontapé na cona!
É isso mesmo... eu fui ao Bairro Alto experimentar o "pontapé na cona". Chegamos ao balcão e o velhote que faz lembrar um qualquer avozinho e nos pergunta carinhosamente: "Então o que vai ser? Três na cona?"
Ehhh... bebida fraquinha! Toca a sair dali.
E lá vou eu, novamente a tentar furar entre aquele, digamos, grupo de gente, olhando para o lado e vendo um gajo a vomitar com as mãos no passeio precisamente no mesmo sitio em que já tinha visto outro a mijar anteriormente, e por entre o meu nojo físico pelo que acabei de presenciar e o meu nojo psicológico por ainda não ter saído dali, chego à conclusão que o Bairro Alto pode ter uma miscigenação fantástica, mas continuo a preferir o senso comum!
E não fiquei desiludido! É mau...
Fui lá com o intuito de provar uma bebida que me tinham dito que era fantástica. Siga. Estou de férias, porque não!? Deixo o carro no parque, naturalmente, pois não sou daqueles que prefere estar sujeito a uma multa, carro bloqueado ou vidros partidos do que pagar 2 ou 3€ por um estacionamento, e sigo mais dois amigos até ao centro, ao coração, melhor ainda, ao centro do coração do Bairro e realmente olho para aquele cenário e pergunto-me enquanto tentava passar no meio daquele, digamos, grupo de gente: "como é que é possível haver tanta gente com mau gosto?" Eu sei que gostos não se discutem, mas entre um gosto diferente e o senso comum... eu voto no senso comum!
Lá ando eu à procura da tal tasquinha que vende a "bebida fantástica", cujo nome é desconhecido para mim e para quem está comigo, tal como a rua em que essa tasca se encontra, ou seja, é como tentar achar um brasileiro que seja inteligente ou uma brasileira que não seja putéfia... impossível!
Andámos para cima, viemos para baixo, voltámos acima e finalmente compreendi a teoria da relatividade!!
Entro numa rua em que de repente só via era rapazinhos com aquelas calças muito justas (a ponto de fazer os tomatinhos roçarem nos pulmões) e aquelas raparigas com cabelo muito curto e pose à camionista, rua essa que eu carinhosamente apelidei de "Rua dos Fofinhos". Apresso-me a sair dessa rua (acho que o meu subconsciente homofóbico falou mais alto) e sigo para uma outra que fazia a "rua dos fofinhos" parecer a Avenida da Liberdade em toda a sua glória!! Só via era gajos a injectarem-se e gajas que estavam sentadas só porque simplesmente não se conseguiam levantar. Nesse momento (e apenas nesse momento) a homossexualidade tornou-se a solução... toca a dar a volta e passar outra vez na "rua dos fofinhos"... Teoria da relatividade!
Depois de "n" voltas ficámos a saber que a tasca que tanto procurávamos chamava-se "Arroz Doce", e após consulta na internet, lá ficámos a saber que está na Rua da Atalaia!! Finalmente!!
Estou à porta do "Arroz Doce"... nome da bebida principal: Pontapé na cona!
É isso mesmo... eu fui ao Bairro Alto experimentar o "pontapé na cona". Chegamos ao balcão e o velhote que faz lembrar um qualquer avozinho e nos pergunta carinhosamente: "Então o que vai ser? Três na cona?"
Ehhh... bebida fraquinha! Toca a sair dali.
E lá vou eu, novamente a tentar furar entre aquele, digamos, grupo de gente, olhando para o lado e vendo um gajo a vomitar com as mãos no passeio precisamente no mesmo sitio em que já tinha visto outro a mijar anteriormente, e por entre o meu nojo físico pelo que acabei de presenciar e o meu nojo psicológico por ainda não ter saído dali, chego à conclusão que o Bairro Alto pode ter uma miscigenação fantástica, mas continuo a preferir o senso comum!
Em busca da Tasca perdida!